Você
tem vergonha de falar certos assuntos com seus pais ?
Olá meninas , hoje eu vim falar uma coisa que todas nos temos e queremos saber porque ! A vergonha ou o medo de falar de certos assuntos com nossos pais , bom , muitas vezes os que não conseguimos falar de maneira alguma é sobre namoro e sexo , não é verdade ? Então vamos saber porque ? Bora lá !
Fizemos uma pesquisa entre jovens adolescentes e o resultado foi esse :
Sim:
47.55 %
Não:
31.1 %
Depende
do assunto: 11.11 %
Explicação
Porque é mais difícil dialogar com os pais na
adolescência ?
Quando só se usa a
linguagem verbal, falamos de diálogo. E isso se dá por duas formas extremas:
por excesso ou por falta. Ambas, provocam distanciamento entre pais e filhos.
Há pais que, com a melhor das intenções, procuram criar um clima de diálogo com
seus filhos, e tentam verbalizar absolutamente tudo. Essa atitude facilmente
pode levar aos pais a converter-se em interrogadores ou em fazedores de
sermões, ou ambas as coisas.
Os filhos acabam por
não escutar ou escapam com evasivas. Nesses casos, confunde-se o diálogo com o
monólogo e a comunicação com o ensino. O silêncio é um elemento fundamental no
diálogo. Dê tempo ao outro entender o que foi dito e o que se quis dizer. Um
diálogo é uma interação, e para que seja possível, é necessário que os
silêncios permitam a intervenção de todos os participantes.
Dialogar também é escutar
Junto com o silêncio,
está a capacidade de escutar. Há quem faz suas exposições e dá suas opiniões,
sem escutar as opiniões dos demais. Quando isso sucede, o interlocutor se dá
conta da diferença do outro até ele e acaba por perder a motivação pela
conversação. Essa situação é a que com frequência se dá entre pais e filhos. Os
primeiros crêem que estes últimos não têm nada o que ensiná-los e que não podem
mudar suas opiniões. Escutam pouco a seus filhos, ou se o fazem, é de uma
maneira inquisidora, numa posição impermeável em respeito ao conteúdo dos argumentos
dos filhos. Essa situação é frequente com filhos adolescentes. Estamos diante
de um dos erros mais frequentes nas relações paterno filiais: crer que com um
discurso pode fazer mudar uma pessoa.
Através do diálogo,
pais e filhos se conhecem melhor, conhecem sobretudo suas respectivas opiniões
e sua capacidade de verbalizar sentimentos, mas nunca a informação obtida
mediante uma conversação será mais ampla e transcendente que a adquirida com a
convivência. Por isso, transmite e educa muito mais na convivência do que as
verbalizações dos valores que se pretendem inculcar. Por outro lado, todo
diálogo deve a possibilidade da réplica. A predisposição de guardar o argumento
do outro e admitir que pode não concordar com o próprio, é uma das condições
básicas para que o diálogo seja viável. Se se parte de de diferentes planos de
autoridade, não haverá diálogo.
A capacidade de
dialogar tem como referência a segurança que tenha em si mesmo cada um dos
interlocutores. A família é um ponto de referência para a criança e o jovem:
nela pode-se aprender a dialogar, e com essa capacidade, favorecer atitudes tão
importantes como a tolerância, a assertividade, a habilidade dialética, a
capacidade de admitir erros e de tolerar as frustrações.